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Αλέξανδρος Γ. Σφακιανάκης
ΩτοΡινοΛαρυγγολόγος
Αναπαύσεως 5
Άγιος Νικόλαος Κρήτη 72100
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Πέμπτη 19 Οκτωβρίου 2017

Profile and prevalence of hearing complaints in the elderly

Abstract Introduction: Hearing is essential for the processing of acoustic information and the understanding of speech signals. Hearing loss may be associated with cognitive decline, depression and reduced functionality. Objective: To analyze the prevalence of hearing complaints in elderly individuals from Rio Grande do Sul and describe the profile of the study participants with and without hearing complaints. Methods: 7315 elderly individuals interviewed in their homes, in 59 cities in the state of Rio Grande do Sul, Brazil, participated in the study. Inclusion criteria were age 60 years or older and answering the question on auditory self-perception. For statistical purposes, the chi-square test and logistic regression were performed to assess the correlations between variables. Results: 139 elderly individuals who did not answer the question on auditory self-perception and 9 who self-reported hearing loss were excluded, totaling 7167 elderly participants. Hearing loss complaint rate was 28% (2011) among the elderly, showing differences between genders, ethnicity, income, and social participation. The mean age of the elderly without hearing complaints was 69.44 (±6.91) and among those with complaint, 72.8 (±7.75) years. Elderly individuals without hearing complaints had 5.10 (±3.78) years of formal education compared to 4.48 (±3.49) years among those who had complaints. Multiple logistic regression observed that protective factors for hearing complaints were: higher level of schooling, contributing to the family income and having received health care in the last six months. Risk factors for hearing complaints were: older age, male gender, experiencing difficulty in leaving home and carrying out social activities. Conclusions: Among the elderly population of the state of Rio Grande do Sul, the prevalence of hearing complaints reached 28%. The complaint is more often present in elderly men who did not participate in the generation of family income, who did not receive health care, performed social and community activities, had a lower level of schooling and were older.


Resumo Introdução: A audição é essencial para o processamento de eventos acústicos e emissão e compreensão dos sinais de fala. A perda auditiva pode estar associada ao declínio cognitivo, à depressão e à redução da funcionalidade. Objetivo: Analisar a prevalência de queixa auditiva em idosos do Rio Grande do Sul e descrever o perfil dos participantes com e sem queixa auditiva. Método: Participaram do estudo 7.315 idosos entrevistados em suas residências, em 59 cidades gaúchas. Os critérios de inclusão adotados foram ter 60 anos ou mais e terem respondido à questão sobre autopercepção auditiva. Para fins estatísticos foi realizado o teste Qui-quadrado e regressão logística para avaliar as correlações entre as variáveis. Resultados: Foram excluídos 139 idosos sem resposta à autopercepção auditiva e nove por autorreferirem surdez (7.167 participantes). A frequência de queixa de perda auditiva foi de 28% (2011) dos idosos, apresentou diferença entre gêneros, etnia, renda, participação social. A média de idade dos idosos sem queixa auditiva foi de 69,44 (± 6,91) e com queixa 72,8 (± 7,75) anos. Os idosos sem queixa auditiva apresentaram 5,10 (± 3,78) anos de estudo comparados com 4,48 (± 3,49) anos dos com queixa. A regressão logística múltipla observou que foram fatores protetores para a queixa auditiva maior escolaridade, contribuir na renda familiar e ter recebido atendimento de saúde nos últimos seis meses. Fatores de risco para a queixa auditiva foram idade mais avançada, sexo masculino, apresentar dificuldade de sair de casa e realizar atividades sociais. Conclusões Na população idosa do Rio Grande do Sul a prevalência de queixa auditiva atingiu 28%. A queixa está mais presente em idosos homens, sem participação na renda familiar, não receberam atendimento de saúde, tinham atividade social e comunitária, com menor escolaridade e maior idade.

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