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Σάββατο 23 Φεβρουαρίου 2019

Cortical auditory evoked potential in babies and children listeners

Publication date: Available online 22 February 2019

Source: Brazilian Journal of Otorhinolaryngology

Author(s): Ana Carla Leite Romero, Ana Claudia Figueiredo Frizzo, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Myriam de Lima Isaac

Abstract
Introduction

Cortical auditory evoked potentials have been increasingly used in research and audiological routines. However, there is a lack of studies with a large number of children who are stratified by age group. These would help clarify the variations in latency and amplitude of cortical auditory evoked potentials, and thus help establish reference values in children of different ages.

Objective

To identify the variation in latency and amplitude of the cortical auditory evoked potentials and to establish reference values for the pediatric population.

Methods

This was a cross-sectional study. Subjects were born at term and presented with no auditory complaints. A total of 105 children, of up to 6 years and eleven months old, who were divided into 7 age groups, named 1, 2, 3, 4, 5, 6 and 7, participated in the study. The tests were carried out using Biologic Navigator Pro. Initially, brainstem auditory evoked potential testing was performed in order to investigate the electrophysiological threshold of the subjects. Then, cortical auditory evoked potentials were elicited through oddball paradigm with tone burst differing in frequency, 750 Hz (frequent) and 1000 Hz (rare), and stimuli differing in speech: /ba/ (frequent) and /da/ (rare). In this study, descriptive and comparative analyzes of tonal and speech stimuli were performed for the age groups.

Results

Significant differences were observed when comparing cortical auditory evoked potentials with speech stimulus in the right ear for P2 amplitude, for P1 latency the left ear, for P2 amplitude of the left ear; and for P1 amplitude of the left ear when performed with tonal stimuli.

Conclusion

The obtained results can be considered as reference values of latency and amplitude of cortical auditory potentials in infants and children, and be used for monitoring their cortical auditory development.

Resumo
Introdução

Os potenciais evocados auditivos corticais têm sido cada vez mais utilizados em pesquisas e rotinas audiológicas. É importante que mais pesquisas sejam realizadas com maior número de crianças por faixa etária, a fim de contribuir para o conhecimento e descrever a variação das medidas de latência e amplitude, permitindo estabelecer valores de referência desse potencial para crianças de diferentes grupos etários.

Objetivo

Identificar a variação das medidas de latência e amplitude e estabelecer os valores de referência desse potencial para a população pediátrica.

Método

Este foi um estudo do tipo transversal. Os indivíduos nasceram a termo, com ausência de queixas auditivas. Participaram do estudo 105 crianças de até 6 anos e 11 meses de idade, divididas em 7 grupos de idade, denominados 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7. Os testes foram realizados utilizando-se o Biologic Navigator Pro. Inicialmente, foi realizado o potencial evocado auditivo de tronco encefálico para investigar o limiar eletrofisiológico dos indivíduos. Em seguida, o potencial evocado auditivo cortical foi realizado através do paradigma de oddball com tone burst diferindo em frequência, 750 Hz (frequente) e 1000 Hz (raro) e estímulo diferindo na fala: / ba/ (frequente) e /da/ (raro). Neste estudo, foram realizadas análises descritivas e comparativas dos estímulos tonais e de fala para os grupos etários.

Resultados

Diferenças significantes foram observadas na comparação do potencial evocado auditivo cortical com estímulo de fala da orelha direita para amplitude de P2, para latência de P1 da orelha esquerda, para amplitude de P2 da orelha esquerda; e para amplitude de P1 da orelha esquerda quando realizada com estímulo tonal.

Conclusõo

Os resultados obtidos podem ser utilizados como medidas de referência de latência e amplitude dos potenciais auditivos corticais em lactentes e crianças, bem como para monitorar o desenvolvimento auditivo cortical.



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